A estratégia foi anunciada pelo governo Lula como uma tentativa de reduzir o preço dos alimentos, o objetivo de críticas à administração federal
Alimentos com preços altos são em relação àqueles que devem ter um imposto de importação zero (fotos: banco de imagens)
O governo de Lula definiu a lista de alimentos que devem receber isenção total do imposto sobre a importação. A medida foi anunciada na semana passada e é uma tentativa da gerência federal de reduzir o preço dos alimentos, o principal alvo de críticas ao governo. A lista de alimentos foi obtida pela Folha de S.Paulo e lançada na quinta-feira (13).
Uma nota técnica feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Agricultura da Família (MDA) relatou quais devem ser as categorias de alimentos a serem contempladas pela isenção no imposto, o que deve resultar em redução de preços.
No caso da carne, por exemplo, os detalhes do governo federal apontam que a categoria contemplada deve ser os cortes que se encaixam como gado desossado e carnes congeladas. Assim, eles não devem entrar na isenção do imposto de importação ou carne de frango e cortes de carne com ossos.
No caso do café, o imposto será redefinido para o produto tostado e não assado e em grãos. No entanto, o descafeinado, instante e cápsulas foram deixados de fora do desconto.
Veja o que são os alimentos
Carnes de gado desossadas e congeladas (foto: Patrick Rodrigues, NSC Total)
Sardinha enlatada (foto: banco de imagens)
Café não decrescente e de grãos (foto: banco de imagens)
Milho em grãos, exceto para semear (foto: banco de imagens)
Macarrão seco, não cozido ou recheado (foto: banco de imagens)
Brackers e cookies em geral (foto: banco de imagens)
Óleo de azeitona extra -virgem (foto: banco de imagens)
Óleo de girassol (foto: banco de imagens)
Açúcar sem açúcar, como Crystal e Demerara (Foto: Image Bank)
O governo anunciou medidas para conter o alto preço dos alimentos
Na quinta -feira passada (6), o governo federal anunciou medidas para tentar barbear o preço dos alimentos. Na época, o vice -presidente Geraldo Alckmin relatou que a tarifa de importação para alguns produtos como carne, café, óleo de girassol, azeite, sardinha, biscoitos, açúcar, milho, macarrão de comida e Produtos que compõem a cesta básica brasileira seria zerado.
Para ser eficaz, no entanto, a medida depende dos governos estaduais também desistem do que ele criam com o ICMS sobre alimentos básicos. Um Estimativa agrícola de Santa Catarina por exemplo, indica que o estado teria uma perda de coleta bilionária se a medida for adotada.