Naufrágios de metal em Wuyan, Índia, após ataque do Paquistão (foto: Reuters/Sharafat Ali)
Como forma de retaliação, prometida pelo Paquistão desde o ataque da Índia na terça-feira (6), a artilharia paquistanesa matou 12 pessoas e deixou pelo menos 38 feridos no distrito de Poonch na quarta-feira (7). No Paquistão, 26 pessoas morreram quando a Índia, em uma operação chamada Sindoor, alcançou uma infraestrutura com terroristas.
Esse ataque, de acordo com Nova Délhi, também estaria em retaliação pelo ataque a turistas na Índia, que deixou pelo menos 24 pessoas mortas. De acordo com a declaração emitida por Nova Délhi, “nenhuma instalação militar paquistanesa foi alvo. A Índia mostrou uma restrição considerável na seleção de metas e no método de execução”.
O ministro da Defesa também afirmou que não havia civis entre os mortos. No entanto, o Paquistão negou as informações e disse que, além dos mortos, 46 pessoas ficaram feridas no ataque pela Índia.
O espaço aéreo do Paquistão foi fechado por 48 horas e os vôos comerciais tiveram que ser desviados. A polícia indiana também disse que os militares paquistaneses dispararam contra o território controlado pela Índia em Caxemira com duas mulheres feridas.
Exercícios nacionais
Poucas horas depois que o Paquistão responde ao ataque da Índia com mísseis em Caxemira, o país indiano decidiu manter a agenda já planejada e realizar exercícios de segurança de defesa civil na quarta -feira.
Os exercícios são o resultado de uma ordem do Ministério do Interior e estão sendo realizados em 244 locais em todos os estados e territórios indianos. Os exercícios incluem a ativação de sirenes de emergência, procedimentos de evacuação e o que fazer nos apagões.