Milton Nascimento renomado cantor e compositor brasileiro, foi diagnosticado com a doença de Parkinson Dois anos atrás, seu filho revela Augusto Nascimento. Essa condição neurológica afeta a mobilidade e pode causar tremores, rigidez muscular e dificuldades na fala e na escrita. Apesar das limitações impostas pela doença e pela idade, Milton continua demonstrando uma atitude positiva em relação à vida, de acordo com seu filho e empresário, Augusto.
Desde a aposentadoria de seus estágios em Novembro de 2022 depois do passeio “A última sessão musical“ Milton teve momentos com familiares e amigos. Ele recentemente participou de eventos significativos, incluindo o Grammy Awards onde foi nomeado na categoria Melhor álbum vocal de jazz. Além disso, foi homenageado pela Escola Samba Portela durante o carnaval com um plot samba dedicado a ele.
Como o filho de Milton Nascimento relatou o diagnóstico?

“Isso vem trazendo limitações junto com a idade, juntamente com a questão do diabetes. Mas, paralelo, ele está super feliz com a vida. Está super comprometido com a oferta de Portela, com todas as honras e honras que ele está recebendo ”, as informações foram compartilhadas com Jornal Nacional, da TV Globo, na última terça -feira (4/3).
Milton Nascimento se afastou do palco em novembro de 2022, quando a turnê nacional terminou A última sessão musical. Desde então, ele dedicou seu tempo a viver com familiares e amigos, além de se apresentar em eventos importantes.
Em fevereiro deste ano, o cantor participou do Grammy Awards, onde foi nomeado na categoria de Melhor Álbum Vocal de Jazz, ao lado de Esperanza Spalding. No entanto, o prêmio foi concedido à artista Samara Joy.
Durante o carnaval, Milton foi celebrado por Portela, que escolheu como Samba-Plot Cantar será procurar o caminho que seguirá o sol – uma homenagem a Milton Nascimento. O artista desfilou em Marquês de Sapucaí ao amanhecer na quarta -feira (5/3), emocionando o público presente.
Qual é a doença de Parkinson?
A doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que resulta da degeneração das células produtoras de dopamina no cérebro. A dopamina é crucial para o controle dos movimentos, e sua deficiência leva a sintomas característicos da doença. A prevalência de Parkinson aumenta com a idade, afetando cerca de 1% da população mundial em mais de 65 anos.
No Brasil, estima -se que aproximadamente 200.000 pessoas vivam com essa condição. A doença não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Esses tratamentos incluem medicamentos para reabastecer dopamina, fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional e apoio psicológico.
Como Parkinson afeta a vida cotidiana?
Parkinson pode afetar significativamente a vida diária dos indivíduos, afetando não apenas a mobilidade, mas também a capacidade de realizar atividades cotidianas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem tremores, movimentos lentos e rigidez muscular. Além disso, a doença pode causar mudanças na fala e na escrita, tornando a comunicação um desafio.
Para gerenciar esses sintomas, o tratamento multidisciplinar é crítico. A fisioterapia pode ajudar a melhorar a mobilidade e a força muscular, enquanto a terapia da fala pode ajudar na comunicação. O apoio psicológico também é essencial para lidar com os desafios emocionais que a doença pode trazer.
Embora Parkinson não tenha cura, a pesquisa científica continua avançando na busca de novos tratamentos e terapias que podem melhorar a vida dos pacientes. Recentemente, estudos exploraram novas moléculas que podem proteger o cérebro de danos cognitivos associados à doença. Essas descobertas trazem esperança ao futuro do tratamento de Parkinson.