A Bloomberg relatou pela primeira vez que a ideia era apenas uma opção em discussão enquanto a Suprema Corte dos EUA avalia uma lei que poderia proibir o TikTok nos EUA no final deste mês.
O Congresso aprovou uma legislação bipartidária em abril passado para forçar a venda do aplicativo, que pertence à empresa chinesa ByteDance. Os legisladores dizem estar preocupados que os dados dos usuários possam cair nas mãos do governo chinês, alegando que o aplicativo representa uma séria ameaça à segurança nacional.
A empresa disse que tais preocupações sobre o aplicativo são injustificadas, e seus advogados argumentaram recentemente perante a Suprema Corte que a lei viola a Primeira Emenda. A lei estabeleceu o prazo de 19 de janeiro para que o TikTok vendesse o aplicativo ou fosse banido (os usuários atuais provavelmente ainda conseguirão acessá-lo, embora com muitas dificuldades).
O relatório da Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com as discussões, diz que o governo chinês considerou um cenário em que a outra empresa de mídia social de Musk, a X, assumiria o controle das operações da TikTok nos EUA e as administraria em conjunto.

Evan Vucci/Associated Press
Não está claro se ByteDance ou Musk estiveram envolvidos em tal planejamento com o governo chinês, acrescentou Bloomberg.
TikTok foi rápido em jogar água na ideia.
“Não se pode esperar que comentemos sobre pura ficção”, disse um porta-voz da empresa ao HuffPost em comunicado.
Se a Suprema Corte mantiver a lei federal, isso encerraria efetivamente as operações do popular aplicativo nos EUA. Cerca de um terço dos adultos americanos usam o TikTok, incluindo quase 60% das pessoas com idades entre 18 e 29 anos, de acordo com uma pesquisa recente da Pew Research.
Bloomberg observou que mesmo que Musk – um confidente do presidente eleito Donald Trump e o homem mais rico do mundo – quisesse o TikTok, não está claro como ele o adquiriria ou se os EUA aprovariam tal venda. As operações do aplicativo nos EUA estão avaliadas em cerca de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões.